Espaço do professor

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Diversão aliada ao aprendizado!

É hora de diversão!!!!
Neste site abaixo você professor, encontra um suporte didático de grande importância no processo de alfabetização: Os Jogos Educativos.
Aproveite- os ao máximo, pois à medida em que as tecnologias evoluem as mesmas chegam em nosso ambiente escolar. A partir disso fica uma pergunta: A tecnologia irá substituir o professor?
Não, meu caro colega de profissão!! A educação está em nossas mãos, porém precisamos utilizar das evoluções para que as aulas sejam cada vez mais enriquecidas!
Mãos à obra!



Por Helena Rosa

 

Créditos ao site

http://www.escolagames.com.br/livros/asFeriasDaBrancaDeNeve/

Dicas de atividades para trabalhar na alfabetização
 
 
Formação de palavras simples!
 
 
 
trabalha com contagens!
 
 
 
Brincando e formando de palavras!
 
 
 
Palestra de Emilia Ferreiro sobre Alfabetização
 

Em outubro de 2006, a psicolinguista argentina Emilia Ferreiro esteve no Brasil e participou da 1ª Semana da Educação, organizada pela Fundação Victor Civita em São Paulo. Neste vídeo, você acompanha trecho de sua palestra sobre Alfabetização, em que ela fala sobre polêmicas improdutivas criadas entre alfabetização e letramento ou entre construtivismo e método fônico.

Plataforma do letramento- brincadeiras orais

https://www.youtube.com/watch?v=ZATWQDDbE0o
http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-experimente/491/trabalhar-com-cantigas-brasileiras.html?pagina=4

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA VISÃO DE PAULO FREIRE

Resultado de imagem para paulo freire e alfabetizacao e letramento

 


      A alfabetização na perspectiva freireana é perceptível claramente em seu método e
suas práticas, e ao decorrer da alfabetização e realização do método podemos analisar o letrar
e sua perspectiva como um conjunto em que dificilmente alfabetização, letramento e
características histórico-culturais estão dissociados.
 
       A alfabetização é muitas vezes tomada como uma aprendizagem de leitura e escrita
simplesmente, e se observarmos somente dessa forma ingênua e tradicional de perceber a
alfabetização não estaremos observando princípios básicos da educação, como uma real
aprendizagem e letramento, uma necessária práxis que sirva para o aprendizado e não para a
impossibilidade de prosseguimento no conhecimento pelo uso de leitura e escrita. Nesta visão,
pode se observar o educando não como ser, mas deposito de conhecimentos, algo que
frequentemente ocorre com muitas pessoas que lêm, mas não interpretam o que tem lido, pois
recebem o código linguístico sem realmente serem letradas. Paulo Freire sempre teve uma
visão abrangente que contém as características do letramento e da importância da leitura,
leitura que para ele tem por finalidade inserir o indivíduo em um contexto de conhecimento e
sabedoria para uma formação de conhecimento, algo que uma educação bancaria não objetiva.
“(...) o ato de estudar, enquanto ato curioso do sujeito diante do mundo é expressão da forma
de estar sendo dos seres humanos, como seres sociais, históricos, seres fazedores,
transformadores, que não apenas sabem mas sabem que sabem.” (FREIRE, ,2009, p.60).A
visão de Paulo Freire, é um realmente estudar, aprender, e no caso da alfabetização possui um
ultrapassar do conceito bancário, pois existe um real e implícito letramento.
 
       Observa-se o letrar na visão freireana, pois se deve realmente ter o conhecimento,
não como seres passivos, mas compreendedores em uma real necessidade e aprendizagem da
linguagem e da escrita, necessidade esta que se demonstra como algo da realidade, da vida
social, e também como seres fazedores, demonstrando que se deve usar a escrita, e que esta é
uma necessidade social desde sua aquisição. Estes fatos reforçam o que a maioria de
estudiosos tem concluído sobre o letramento, que seria para as necessidades de utilização de
escrita e leitura exigidas pela sociedade e de importância nas várias práticas sociais.
 
        Paulo Freire, além de expressar características do letramento amplamente aceito, as
ultrapassa. O aprendizado deve realizar-se visando o ser não como passivo, mas como sujeito
ativo, e também se deve valorizar o social, histórico, e ação de seres transformadores. O
letramento tradicional pode ter como foco o acesso a varias fontes escritas, desvalorizando os
que não têm acesso, desconsidera-os como iletrados, incultos, pessoas “ignorantes absolutos”,
(PINTO, 1989, p.61) em que os menos favorecidos são ignorantes por não saberem algo e os
das classes populares são cultos por saberem alguma coisa. Paulo Freire ultrapassa essa noção
ingênua de letramento e demonstra que mesmo pessoas com pouco acesso à leitura, possuem
conhecimento da linguagem e letramento de vida em uma perspectiva construtivista.
 
             
                 (...) combater, por exemplo, a posição ideológica, por isso mesmo nem sempre explicitada, de que só
                se estuda na escola (...) “saber de experiência feito”, tem de ser o ponto de partida em qualquer
                trabalho de educação popular orientado no sentido da criação de um conhecimento mais rigoroso por
                parte das massas populares.
                Enquanto expressão da ideologia dominante, este mito penetra as massas populares provocando nelas
                às vezes autodesvalia por se sentirem gente de nenhuma ou de muito pouca leitura “(FREIRE, 2009,
                p.59-60)
 
 
       Não visa o adequar-se à realidade, que é o que ideologicamente poderia ser usado no
letramento tradicional para uso na sociedade complexa e suas diversas utilidades da escrita,
mas ultrapassando-a de maneira critica, de um cidadão que usa a linguagem e seus
conhecimentos para transformar a situação.
 
        Em questão de política, o letramento, se torna a leitura de mundo, por ela qualquer
homem tem um letramento e sabe alguma coisa, assim como Tfouni, focaliza os aspectos
sócios históricos do homem, “Enquanto a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por
um indivíduo, ou grupo de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio históricos da
aquisição de uma sociedade” (TFOUNI, 1995, p. 20 apud COLLELO), e como Paulo Freire
tem sua “ideia-fonte” citado por Fiori como “lúcido saber sócio pedagógico” (, 2005, p.8)
assim, observa-se um método não como simples técnica de aprendizagem de leitura e escrita,
observando a totalidade que ultrapassa nestes e muitos outros aspectos o que vem a ser
letramento. “As técnicas do método de alfabetização de Paulo Freire, embora em si valiosas,
tomadas isoladamente não dizem nada do método”, (FREIRE apud FIORI, 2005, p.9), portanto,
não pode ser tratada como simplesmente uma técnica mas com uma visão ideológica
em que alfabetizar é humanizar. Reforçando esse aspecto “sensível” e humano, a Magda
Soares expõe que "Letramento é, sobretudo, um mapa do coração do homem, um mapa de
quem você é, e de tudo que pode ser.", Paulo Freire observa esse mapa da condição de
oprimido do ser, que passa pela leitura de mundo e reflexão das causas sociais, que leva a uma
conscientização, um pensar certo, uma real leitura de mundo e das condições de vida.
 
         De grande valor é a contribuição de Freire em relação à leitura de mundo em que o
ato de ler tem como ponto de partida a experiência de vida, leitura do contexto, depois da
palavra. Paulo Freire busca aprofundar este letramento para que forme a leitura da palavra
mundo, este letramento é o mais reconhecido de Paulo Freire e tem muitas lições a nos dar.
"na verdade, o domínio sobre os signos linguísticos escritos, mesmo pela criança que se
alfabetiza, pressupõe uma experiência social que o precede – a da 'leitura' do mundo”
(CARTAS A GUINÉ-BISSAU 1984 apud WIKIPEDIA) Esta percepção desmistifica a visão
ingênua e ideológica de que os de famílias com pouco acesso a leitura tendem a ser
“ignorantes em absoluto”, e que por sua falta de conhecimento dificilmente serão letrados, e
que não poderão transformar a situação. Segundo Freire citado por Arruda (2009) “Aprender a
ler e a escrever é aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto numa relação dinâmica
vinculando linguagem e realidade e ser alfabetizado é tornar-se capaz de usar a leitura e a
escrita como meio de tomar consciência da realidade e de transformá-la.” Paulo Freire se
volta aos oprimidos e demonstra que eles possuem letramento, o da leitura do mundo, o da
leitura da sua realidade e que este é um reforço para um letramento escrito que ultrapasse e
transforme as práticas de dominação em uma “práxis revolucionária” em “colaboração” em
dialogo o educador é um mediador, e o letramento não é dado pronto e obrigatório mas “ato
curioso do sujeito diante do mundo”.
 
         Diante do citado, percebe-se que o letramento defendido por freire é diferente do
tradicional, é um modelo ideológico. Segundo Street citado por Kleiman (1995, p.38), o
letramento ideológico não se trata simplesmente de aspectos da cultura letrada, mas estruturas
de poder da sociedade, e Paulo Freire foca nas lutas sociais, educação como prática de
liberdade, alfabetização e letramento que ultrapasse as praticas sociais e relações de poder.
 
 
 
Resultado de imagem para paulo freire e alfabetizacao e letramento

 

 

 

 


 

 

Plataforma do letramento- leitura de cantigas

https://www.youtube.com/watch?v=2xsgtiWxKH8
http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-experimente/491/trabalhar-com-cantigas-brasileiras.html?pagina=4
  1. Sessões simultâneas de leitura de contos

Publicado por 
Nova Escola
 
 
 
Objetivo(s) 
  • Envolver os professores da escola em um projeto de fomento à leitura.
  • Trocar opiniões e discutir interpretações sobre aspectos dos contos.
Conteúdo(s) 
  • Valorização da leitura como uma fonte de entretenimento.
  • Desenvolvimento de critérios de escolha.
Este projeto pode ser aplicado a alunos do 1° ano do ensino Fundamental 
Ano(s) 
Creche
Pré-escola
 
Tempo estimado 
Três sessões quinzenais
Material necessário 
Histórias escolhidas para leitura e um cartaz por sala, com a propaganda das sessões.
 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Cada professor deve selecionar a história que lerá nas sessões de leitura. É importante que tenha certo grau de novidade - esse é um ótimo momento para apresentar aquisições da biblioteca. Após essa preparação, todos se reúnem, apresentam suas propostas e trocam ideias para aperfeiçoá-las. Cada um elabora um cartaz-propaganda com a cópia da capa do livro que lerá, a resenha e o espaço para as inscrições, fixando-o no mural da escola.
2ª etapa 
Compartilhe com a turma as propostas de leitura, comentando as resenhas e conversando sobre as expectativas a respeito das histórias. Não se deve identificar quem lerá cada conto, pois isso fornece outros critérios de escolha: as crianças não optam por uma obra literária, mas por um leitor conhecido e, em especial entre os menores, há a tendência de ele ser o próprio professor, perdendo-se o potencial desse projeto, que é criar uma comunidade maior de leitores. Assim cada um se inscreve na sessão da qual deseja participar.
3ª etapa 
No dia marcado para o evento, oriente as crianças sobre a sala para a qual devem se dirigir e se prepare para receber seu público leitor. No começo da atividade, apresente o conto de modo a gerar suspense e interesse e, então, realize a leitura. Depois, abra espaço para conversar sobre a história. 
4ª etapa 
Quando as crianças retornarem para as salas, crie um um momento de troca em que elas possam contar sobre a história que escutaram (com a regra de jamais revelar o fim).
  
5ª etapa 

As sessões se repetem mais duas vezes, com intervalos semanais ou quinzenais. Antes da próxima, há uma nova apresentação (na segunda e na terceira vez, as crianças podem ajudar, pois já conhecem as obras) e a escolha do conto que ouvirão um dos professores ler. Depois desse período, novas rodadas podem ser planejadas.
Assista ao vídeo do Projeto Entorno que mostra a realização de todas as etapas de um projeto de Sessões simultâneas de leitura de contos na escola.
http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/sessoes-simultaneas-de-leitura-de-contos